Gabriela Prado
Puta como uma estrela
Que sem querer brilha demais
Ofuscando o sol
Julgada e culpada
Sem se arrepender
Puta sim,
Puta por você
Puta como a maré
Que desce e sobe
Molhando cada grão seco que a quer
Engolindo todos os corpos
Com sua fúria insaciável
Puta sim,
Puta incontrolável
Puta por que sou
Sem luxúria, sem ardor
Me matando Julietamente
Com a ardência de meu próprio veneno
Puta, cada vez mais puta
Todo segundo que te desejo.