Gabriela Prado
Pra que amor
Se o vermelho inflama
Queimando faminto com suas cegas chamas
Qualquer esperança que abriga a mente sã
Sua intensidade mesmo que eterna
E por mais forte que seja sua fúria
Pouco importa diante o tempo
Com seu sopro gélido
Que transmuta em cinzas
Pó seco negro
Quase tóxico de desespero
Na terra infértil bem enterrado
Brota por dentro o caminho corrompido
Direto ao precipício por ti cavado
Pobre já podre
Todo estragado
Lhe queimou tudo
O coração
Homem já restos
Quebrado em vão
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