sábado, 14 de agosto de 2010

A Espera

A Espera
Gabriela Prado



No oeste colorido
Parte o dia destoando
    tão bonito

E na ausência da tua luz
    aqui fico

Fiel agnóstico do teu amor
Se permito tal aflição 
É porque ainda tropeço em tolas dúvidas

Descrenças sensatas,
Impulsos desonestos sacrificam minha razão

Por ti, não
Deixarei de encontrar um qualquer
Talvez

Que alivie minha eterna combustão
Agora já não posso
Me esconder ou fugir 
                                   Como o dia

Que as seis horas corre
Se vai
    Trai
Luz de prata
Lua vadia

Maldição
Do eterno desencontro
   Vivo o escárnio
      Morro em pranto
 Mas insisto em te ter.

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