terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sem imaginação

Sem imaginação
Gabriela Prado





Desilusão

Que ofusca o teu raio

Que seduz de soslaio

Nosso eterno vai e vai sem prazer

Um mendigo miserável

Se arrastando por um centavo

Contentando-se com tuas sobras imundas

Que jamais vão satisfazer

Me agarro em mentiras

Repartidas entre mim e eu

E mesmo assim,

A solidão reprimida

De um poeta sem imaginação

Já não sofre nem canta

Balança no ritmo da dor só por falta de opção.

2 comentários:

  1. oO Parabénss Gabi!!!! Mas acho que vc quis dizer vai e vem sem prazer não? ou eu entendi errado? Enfim, ta mto bom mesmo, esse blog ta virando minha segunda casa! HSUSHSUS xD ;*

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